Foi ontem. O calor não veio, a chuva deu as caras e foi muito, mas muito divertido!
O Triathlon Internacional de Santos é uma das maiores provas do calendário. Não só no número de atletas mas também pelo nível desses atletas. Para se ter uma idéia, os maiores nomes do triathlon mundial já passaram e continuam passando por aqui nesse evento.
Scott Molina, Dave Scott, Scott Tinley, Peter Reid, Greg Welch, Chris McCormack, Olivier Marceau, Spencer Smith, Oscar Galindez, Erin Baker, entre outros. Ontem ganhou no feminino a atleta alemã Nina Kraft que infelizmente em 2004 perdeu seu título do Ironman Hawaii por uso de EPO por três semanas antes da prova.
Aproveitando o caso, EPO (Hormônio sintético de Eritropoietina) é dopping e também mortal. Eritropoietina é um hormônio secretado pelo rim que estimula a medula óssea a elevar a produção de células vermelhas do sangue, simulando assim os ganhos de treinos de altitude com a elevação do número de glóbulos vermelhos no sangue, o que significa uma maior capacidade de transporte de oxigênio no organismo.
Os principais riscos que correm esses atletas: Ao elevar a densidade do sangue, EPO aumenta o risco de coagulação sangüínea, o que pode bloquear os vasos sangüíneos causando infarto ou ataque cardíaco. Uso de EPO também causa hipertensão e pode ocasionar ataque apoplético e falência congestiva do coração.
Idiotices a parte, pode ser que a atleta tenha se arrependido do que fez, afinal os atletas profissionais estão sujeitos a erros como qualquer um de nós. Devem também pagar por isso como qualquer um de nós. No caso do Ironman Hawaii ela perdeu o prêmio de US$ 100.000,00 da sua vitória e foi banida por 2 anos.
Voltando a prova, a natação estava ótima, com o mar em temperatura boa e poucas ondas. O trecho de bike pela Anchieta é sempre o ponto alto. Você pedala em direção a serra e começa a pensar que vai ter que subir algum morro, mas quando chega perto tem o retorno. Ontem, além do retorno teve vento a favor na volta, o que foi ótimo. As vezes você está pedalando e não consegue encontrar um bom ritmo. Apesar de todos os esforços, parece que você está pesado ou com um pneu furado, a velocidade não aumenta nem com reza brava. Nesse casos você começa a torcer que o vento esteja contra. Olhei pra todas as árvores e nenhum galho mexia, estranho. Mas quando fiz o retorno vi minha velocidade pular dos 35km/h que vinha para mais de 40km/h constantemente durante os quase 20km de volta, foi ótimo. A corrida foi a melhor parte para mim. É meu esporte. É onde tenho mais facilidade e ontem bati um recorde pessoal correndo os 10km para 38 min e 40 seg. Acho que estava curto, mas e daí? Tá lá registrado que voei na corrida.
Isso tudo me valeu um décimo lugar na categoria. Fiquei feliz mas podia ter ido melhor. Estou aguardando os resultados de nossa campanha agora, logo terei os parciais que a Abrale me envia. Muitas novidades estão por vir e nas próximas semanas vou informando.
Nossa equipe foi bem, 61 atletas da MPR (Marcos Paulo Reis Assessoria Esportiva) com três atletas entre os dez primeiros colocados no profissional masculino. O clima na barraca amarela tava divertido e a montanha de mochilas pretas tava curiosa.
Próximo compromisso dia 28 de março na primeira etapa do Troféu Brasil de Triathlon, esse ano na Elite Masculina.
Fui.... ainda com o sorriso de uma prova gostosa com amigos
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